quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Justiça quer rigor na inspeção de cartório eleitoral do município

Paralelamente à ação do Ministério Público, o juiz presidente da 63ª Zona Eleitoral, José Eduardo das Neves Brito, determinou rigorosa inspeção no cartório eleitoral do município a fim de listar os títulos dos eleitores que só completam 16 anos após 5 de outubro próximo.

Caso a Justiça acate a ação de investigação judicial eleitoral (Aije), o vereador João Rodrigues Dias (DEM) poderá ter o mandato cassado e a punição também deverá alcançar a coligação da qual faz parte pelo fato de os candidatos da chapa majoritária serem igualmente beneficiados com o alistamento irregular de eleitores. Outro caso já comprovado e em investigação é o alistamento irregular da estudante Diene Teixeira Moreira. O pai dela foi ouvido em termos de declarações na sexta-feira, 19, na delegacia de polícia de Caetité, mas o delegado não forneceu dados sobre as
declarações.

De 2004 até este ano o município de Lagoa Real, com 13.661 habitantes (IBGE/2008), ganhou 900 novos eleitores, sendo que parte deles reside em Caetité. Os jovens recrutados irregularmente também residem na zona rural desse município.

A apuração do crime eleitoral está sendo acompanhada pelo advogado Juliano Gual Tanus, da coligação "Fé em Lagoa Real", composta pelos partidos PMDB, PSC, PP e PV. "Vale salientar que este não se trata de caso isolado, podendo ser a ponta do ′iceberg′ pois corre na delegacia de polícia procedimento investigatório aberto por requisição do MP", enfatizou.

"Por meio de representação a gente pede à Justiça, em caráter liminar, a cassação do registro ou diploma do acusado e o levantamento dos títulos emitidos em Lagoa Real onde conste como requerentes menores de idade que completariam idade legal entre outubro e dezembro deste ano", completou. (J.S.)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Lagoa Real tem eleitor com menos de 16 anos


Pelo menos 20 eleitores, dos 9.441 cadastrados pela Justiça Eleitoral em Lagoa Real (731 km de Salvador) têm menos de 16 anos de idade, portanto inaptos a votar nas eleições de 5 de outubro para prefeito e vereador.

A suspeita de fraude, que pode alcançar mais de 150 títulos ilegais no município é reforçada a partir do alistamento irregular da estudante Renara de Jesus Carvalho, cuja mãe, Ana Terezinha de Jesus, denunciou ter sido aliciada e orientada a alterar a certidão de nascimento da filha.

O objetivo era obter antecipadamente o título de eleitor para favorecer o vereador João Rodrigues Dias, 53 anos, que disputa sua quarta eleição para o mesmo cargo pelo DEM. Em declaração à Justiça, a mãe da adolescente acusa diretamente o vereador, afirmando que ele teria se apoderado do registro de nascimento da filha.

Falsificação - Nascida em 5 de dezembro de 1992, a garota só estaria apta a exercer o direito de voto após o dia 5 de dezembro deste ano, porém uma falsificação grosseira alterou a data de nascimento para 5 de setembro daquele ano, o que resultou na emissão do título eleitoral inscrito sob nº 135715600515.

A mãe, que reside na Fazenda Tanque do Governo, zona rural de Caetité, a mais de 50 km de Lagoa Real, só procurou a Justiça quando o caso ganhou repercussão. Temendo ser presa e ter a filha apreendida, a lavradora foi orientada a devolver o título eleitoral e denunciar à promotoria.

O vereador acusado, que concorre pela coligação "Paz e dignidade", formada pelo DEM, PC d B e PTN, nega as acusações, porém em determinado trecho da entrevista acaba se traindo. "Até agora não sei de nada, ainda não fui ouvido e só ouço comentários. Ninguém prova nada, porque apenas levo essas pessoas para tirar título".

A menor de idade, estudante do ensino fundamental, contesta o candidato e afirma que ele esteve em sua casa para intermediar a aquisição do título.

"Ele pediu meu registro e minha mãe deu, então se houve isso aí que estão dizendo, pode ter sido culpa dele ou dele com o pessoal do cartório", esquiva-se.

Renara afirmou que não pensou duas vezes porque, segundo a estudante, somente com o título é que poderia solicitar seu cartão de CPF. "Eu ia votar nele mesmo, mas agora quero fazer a coisa do jeito certo. Quando tiver idade certa eu mesmo vou fazer o título". Indagada sobre outros motivos que teriam levado o vereador a procurá-la, a garota disse desconhecer, mas deixou escapar que a rede de energia elétrica que chega até sua casa foi providenciada graças a ele.

Este, aliás, foi o único "benefício" para a família, que vive numa casa sem reboco, de chão batido e sem água encanada ou potável e longe dos serviços de saúde. "A energia foi ′seo′ Joãozinho que trouxe", assegurou, enquanto folheava os livros escolares. Mesmo que estivesse apta a votar, ela só poderia exercer esse direito em seu domicílio eleitoral, que é Caetité.

Apuração - O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da 63ª Zona Eleitoral, Jailson Trindade. O vereador João Rodrigues Dias (DEM) deve ser investigado por crime de corrupção eleitoral e falsificação e adulteração de documento público.

Trindade não quis gravar entrevista, alegando que só se pronunciará após a conclusão dos trabalhos, que consiste em ouvir a garota e outros menores de idade já identificados, pais e o acusado de aliciamento.
Jornal A TARDE:24/09/2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Corrupção não diminui no Brasil, revela ONG

Relatório da organização não-governamental Transparência Internacional (TI) divulgado nesta terça-feira revela que a corrupção não vem diminuindo no país. O Brasil manteve a pontuação de 3,5, no Índice de Percepções da Corrupção da instituição, mesma nota da edição de 2007. Ficou, assim, em 80º lugar na lista. O ranking varia de 0 a 10 – sendo que a nota máxima mostra ausência total desse tipo de crime.

O índice mede o nível de percepção de corrupção no setor público. Para isso, ele considera diferentes pesquisas no setor privado e também a opinião de consultores. Foram avaliados 180 países. Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia lideram o ranking. Já a Somália, Mianmar, Iraque e Haiti registraram os piores índices.

Comentando resultados relativos aos países das Américas, a ONG disse que percebeu uma “tendência infeliz para a região nos últimos anos”. “Os esforços anticorrupção parecem ter estancado, o que é particularmente perturbador à luz dos programas de reformas de muitos governos”.

Segundo a ONG, estagnação do Brasil na lista é ilustrativa: 22 dos 32 países da região incluídos no levantamento ficaram abaixo dos 5 pontos, o que indica problemas sérios de corrupção. Destes, 11 sequer passaram dos 3 pontos, marco indicativo de corrupção desenfreada.

Os indicadores usados na pesquisa mostram que a América Latina tem o pior nível de confiança no sistema Judiciário: quase três em cada quatro latino-americanos entrevistados em dez países declararam acreditar que existe corrupção nessa esfera de poder. Alem disso, 54% dos entrevistados em uma pesquisa no ano passado disseram esperar que a corrupção aumente nos próximos três anos –a proporção era de 43% há quatro anos.

O desafio de controlar a corrupção requer instituições sociais e governamentais que funcionem, indica a Transparência. Países pobres são frequentemente assombrados pela corrupção no poder Judiciário e pela ineficiência do controle pelo Legislativo. Países ricos, por sua vez, demonstram sinais de regulamentações insuficientes no setor privado, para coibir o pagamento de propina em países estrangeiros e supervisão insuficiente das transações e instituições financeiras.

O professor Johann Graf Lambsdorff, da Universidade de Passau, que elabora o Índice para a TI, diz que há evidências de que melhorar um ponto no índice de percepção da corrupção aumenta as receitas de um país em até 4%. A afluência de capital, por sua vez, subiria em até 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Nos países mais pobres, os níveis de corrupção podem ser a diferença entre a vida e a morte quando está em jogo o dinheiro que vai para hospitais ou para água potável”, disse a presidente da TI, Huguette Labelle. “A corrupção requer alta supervisão através de parlamentos, revisão das leis, mídia independente e uma sociedade vibrante”, defendeu Labelle. “Quando essas instituições são fracas, a corrupção eleva-se a um nível fora de controle com conseqüências terríveis para as pessoas comuns, para a justiça e para sociedades igualitárias mais amplas”.
cofira lista da TI:

1 Dinamarca 9,3

1 Nova Zelândia 9,3

1 Suécia 9,3

80 Brasil 3,5

confira a lista completa no:

http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&textCode=149491&date=currentDate

fonte:veja.com


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Jogos Escolares da Bahia começam dia 19

Salvador - Com a abertura do Zonal de Salvador e Região Metropolitana, começam no próximo dia 19 os Jogos Escolares da Bahia 2007 uma iniciativa da Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura (SEC).

O diretor Geral da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, anuncia a participação de mais de 130 escolas da capital e do interior, envolvendo alunos das redes públicas e particulares, em quatro modalidades (basquete, futsal, handebol e voleibol) e duas categorias: de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos.

“Os zonais do Interior serão iniciados em junho, nas cidades de São Félix, Senhor do Bomfim, Lençóis, Teixeira de Freitas e Caetité, enquanto de 5 a 9 de setembro acontecem as finais da competição entre os campeões dos zonais”, afirmou.

Os vencedores dos Jogos Escolares da Bahia 2007 vão representar a Bahia na etapa nacional. Os da categoria de 12 a 14 anos em Poços de Caldas (Minas Gerais) e os de 15 a 17 anos, em João Pessoa, (Paraíba).

Estes jogos serão disputados, em períodos diferentes e com datas ainda a serem confirmadas, conforme informou Ari Souza, coordenador de Apoio ao Esporte da Sudesb.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

HOMEM MORRE E FAMÍLIA O DEIXA EM CASA, DE PÉ

Um jovem porto-riquenho que morreu há duas semanas teve seu último desejo atendido pela família: ser mantido de pé na sala da casa de sua mãe durante três dias, para que ressuscitasse. As informações são da agência de notícias AP e do jornal local El Nuevo Dia.Para atender ao desejo de Angel Pantoja Medina sua família mandou que o corpo do jovem fosse embalsamado. Assim, ele permaneceu em pé, ao lado de seu caixão, na sala da casa da mãe entre os dias 15 e 18 de agosto. Usando um boné e óculos escuros, o corpo de Medina foi velado pela família ali. O irmão, Carlos, contou ao jornal que Pantoja gostaria de ficar em pé por três dias para a própria ressurreição. "Ele queria ser feliz, em pé", disse. Sua mãe, segundo a funerária responsável pelo serviço, decidiu realizar o desejo do filho e o deixou em casa antes de enterrá-lo.Medina foi encontrado morto na sexta-feira, dia 15 de agosto, debaixo de uma ponte na cidade de San Juan. A polícia está investigando o caso, mas nem as autoridades nem a família deram detalhes sobre as circunstâncias da morte. Na segunda-feira, dia 18, o corpo de Medina foi sepultado.
fonte;magalnet

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Perguntas & Respostas


Até o fim de julho de 2007, a economia mundial atravessava um dos períodos de maior prosperidade dos últimos trinta anos: as empresas nunca lucraram tanto, a China crescia a 10% ao ano, o Brasil exportava matéria-prima em volumes e preços recordes. Em total contraponto a esse ambiente saudável, as bolsas de valores e as moedas de todo o planeta foram abaladas por um terremoto. Em duas semanas, trilhões de dólares evaporaram dos mercados de ações sem que houvesse um ataque terrorista, como o de 2001, ou a quebra de um país emergente – como a Tailândia, em 1997, a Rússia, em 1998, e o Brasil, em 1999. Um pânico de origem incerta e difusa dominou os agentes financeiros. Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas, mesmo as de primeira linha. Os bancos centrais, por sua vez, despejaram dinheiro no mercado para conter a saída de liquidez. Estava configurado um novo período de instabilidade sem prazo para acabar. Entenda as razões desta nova crise financeira.

1. Por que as bolsas de valores vêm caindo em todo o mundo?
2. O que há de errado com o mercado imobiliário dos EUA?
3. Como esses problemas influenciam as bolsas mundiais?
4. Qual é a real extensão desta crise?
5. No que ela difere de turbulências globais anteriores?
6. Os bancos centrais devem agir para conter a crise?
7. E o que eles têm feito para afastar essa ameaça?
8. E o governo americano, como reagiu à crise?
9. Quais são os efeitos sofridos pelo Brasil?
10. Por que o país não corre tantos riscos desta vez?
11. Por que o dólar sobe quando a bolsa cai?
12. É possível uma nova onda de desemprego?
13. É seguro investir em ações nesse período?

1. Por que as bolsas de valores vêm caindo em todo o mundo?

Os principais mercados de ações do planeta estão sofrendo os efeitos de um problema ocorrido no mercado imobiliário dos Estados Unidos. A descoberta de que alguns americanos não estão pagando as prestações dos financiamentos de suas casas espalhou pânico entre investidores em todo o mundo – muitos fundos de investimento possuem parte de seus papéis lastreados nestes financiamentos. Como um segmento da população não consegue pagar as suas parcelas, criou-se um temor de que os americanos possam também diminuir o seu ritmo de consumo. Este medo de retração da economia dos EUA, aliado à suspeita da existência de papéis “contaminados” nos fundos de investimentos, fez com que muitos investidores vendessem as ações que possuíam. Quando há muita gente querendo vender, o preço das ações cai. O conjunto do das ações em queda derrubou a cotação das bolsas de valores.

topo

2. O que há de errado com o mercado imobiliário dos EUA?

Os seguidos anos de crescimento econômico fizeram com que os bancos e instituições financeiras americanas abrissem a carteira para todo tipo de gente e empresas. Empréstimos foram concedidos até a pessoas em má situação financeira (no setor imobiliário, o crédito às famílias de baixa renda chama-se subprime). Como os juros eram extremamente baixos, muitos americanos financiaram ou refinanciaram o pagamento de alguns bens – especialmente o dos imóveis. Depois, porém, não conseguiram cumprir os compromissos. Embora a taxa de inadimplência não tenha aumentado significativamente, o temor de um calote em massa contaminou o mercado financeiro.

topo

3. Como esses problemas influenciam as bolsas mundiais?

Nos últimos anos, os bancos que emprestaram dinheiro para o financiamento imobiliário nos Estados Unidos “empacotaram” boa parte das hipotecas americanas em novos produtos financeiros que foram revendidos a muitos fundos de investimentos em todo o mundo. Como os juros estavam baixos na Europa e no Japão, esses fundos, que ofereciam retornos maiores, tornaram-se atraentes para os pequenos e grandes investidores. Criou-se uma pirâmide de investimentos de cerca de 1 trilhão de dólares por meio da qual a poupança de milhões de empresas e aposentados, europeus e japoneses, foi usada para financiar a construção e a compra de casas nos EUA. Embora tenham sido vendidas como aplicações extremamente seguras, na prática não era bem assim – muitos americanos não cumpriram seus compromissos e o dinheiro nunca chegou aos fundos como era previsto. Quando alguns destes fundos de investimento tentaram se desfazer das hipotecas americanas na esperança de passar adiante o mico do risco, não conseguiram e perderam dinheiro. Tiveram então que vender ações até de empresas saudáveis para se recuperar – isso derrubou as bolsas do planeta.

topo

4. Qual é a real extensão desta crise?

Ainda não se sabe ao certo. Embora mantidas inicialmente no terreno do mercado financeiro, as turbulências já batem na chamada economia real. Algumas empresas americanas começaram a mostrar números decepcionantes, caso das varejistas Wal-Mart e Home Depot, espécies de termômetros do consumo local. Em agosto de 2007, os EUA cortaram 4.000 postos de trabalho – primeira queda do nível de emprego do país desde 2003. O maior risco de a crise extrapolar o mundo das finanças e atingir a economia real está na retração do crédito. Devido à incerteza sobre o futuro da economia global, instituições financeiras americanas reduziram sua tolerância em relação a empréstimos arriscados – não apenas no setor imobiliário. Essa postura reduziu o fluxo de dinheiro que irriga o caixa das empresas. Crédito é um dos principais motores da economia – empresas e negócios surgem e crescem num cenário onde têm acesso a empréstimos para viabilizar seus negócios. As dificuldades no crédito devem comprometer o bom momento atravessado pela economia mundial.

topo

5. No que ela difere de turbulências globais anteriores?

Mais do que qualquer outra crise anterior, esta traz consigo características cuja existência só foi possível graças ao aprofundamento do processo de globalização da economia. Por meio de inovações recentes, bancos e instituições financeiras pulverizaram os riscos de prejuízos e lubrificaram o mercado. Pegue-se o exemplo do setor de imóveis dos Estados Unidos. Para não arcarem sozinhos com o risco de calote nos empréstimos que fizeram a consumidores americanos de segunda linha, os bancos fracionaram e empacotaram o crédito referente a esses empréstimos em títulos, repassados a milhares de fundos de investimento. A lógica é a seguinte: se os consumidores americanos pagarem suas hipotecas, os lucros serão dispersados entre todos os que compraram esses títulos; se houver calote generalizado, o prejuízo será socializado. O problema é que, ao dissiparem os riscos, esses mecanismos também aceleram e aumentam o alcance das fases de turbulência. Como ninguém consegue saber quem está saudável e quem comprou títulos podres, a desconfiança se espalha e paralisa inúmeras negociações.

topo

6. Os bancos centrais devem agir para conter a crise?

Sim, e sem muita demora. Um dos mais importantes estudos econômicos do século XX, de autoria dos americanos Milton Friedman e Anna Schwartz, concluiu que a quebra da Bolsa de Nova York de 1929 e a depressão que se seguiu durante os anos 30 foram precipitadas pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de estrangular o crédito, elevando os juros e diminuindo a quantidade de dinheiro em circulação. Sem moeda na praça, e sem a possibilidade de fazer empréstimos junto aos bancos, inúmeras empresas foram à falência, e a economia dos Estados Unidos retraiu dramaticamente. Desde a publicação do estudo, BCs em todo o mundo têm agido de forma mais enérgica para tentar socorrer seus respectivos mercados antes de um colapso generalizado.

topo

7. E o que eles têm feito para afastar essa ameaça?

Os bancos centrais têm atuado na linha de frente para conter o avanço da atual crise financeira. Em setembro de 2007, o Fed mostrou que aprendera a lição do crash de 29: cortou os juros nos Estados Unidos em 0,5 ponto porcentual, depois de 4 anos sem mexer na taxa. A decisão pretendia estimular novos pedidos de empréstimos e conter parte da retração no crédito. Antes disso, porém, o Fed, o Banco Central Europeu e o Banco do Japão despejaram juntos quase 500 bilhões de dólares no mercado, para socorrer bancos e conter a escassez de dinheiro. É, de longe, a maior cifra do gênero na história - após os ataques de 11 de setembro de 2001, o aporte foi de 230 bilhões. Diante da persistência da crise, porém, as medidas não tiveram o efeito desejado. Por isso, o Fed voltou a reduzir os juros em meados de janeiro de 2008. Desta vez, o corte foi de 0,75 ponto porcentual - o maior desde outubro de 1984.

topo

8. E o governo americano, como reagiu à crise?

Após meses de turbulência, o presidente George W. Bush finalmente anunciou, no início de 2008, as linhas gerais de um pacote para salvar a economia americana de uma possível retração no crescimento. O plano de 140 bilhões de dólares, que precisa de apreciação do Congresso, foi avaliado em 1% do PIB. O objetivo do governo é diminuir impostos para consumidores e garantir incentivos fiscais para empresas americanas. Dessa forma, calculou a Casa Branca, os Estados Unidos escapariam da recessão - trazendo ainda benefícios para todo o planeta.

topo

9. Quais são os efeitos sofridos pelo Brasil?

Por estar cada vez mais inserido no contexto da economia global, o Brasil não sairá ileso desta crise. Os primeiros efeitos já foram sentidos no mercado de ações. Para estancarem os prejuízos decorrentes da crise, investidores estrangeiros venderam papéis não só nos Estados Unidos e na Europa, mas também em mercados emergentes, como o Brasil. A fuga do dinheiro externo explica os dias de forte queda da Bolsa de Valores de São Paulo. A médio prazo, o crescimento da economia brasileira pode sofrer o baque de uma eventual retração global, o que manteria o aumento do PIB na mediocridade atual por mais tempo. A desaceleração mundial derrubaria o preço das commodities e afetaria diretamente a economia brasileira, que tem, na exportação desses produtos básicos, sua maior fonte de renda externa. Além disso, se o dólar subir demais, a baixa inflação brasileira pode ficar comprometida, já que uma série de produtos, a maioria importados, têm seu preço baseado na moeda americana. Para conter a inflação, o Banco Central pode interromper a queda na taxa de juros e ameaçar ainda mais o crescimento do país – juros altos desestimulam os empréstimos que fazem a economia andar. De todos esses cenários possíveis, o único que parece provável é o atraso da promoção do Brasil ao chamado grau de investimento, categoria que indica os países com baixa propensão ao calote.

topo

10. Por que o país não corre tantos riscos desta vez?

Durante os anos 90, o Brasil atravessou, aos trancos e barrancos, as crises nos mercados financeiros do México (94), da Ásia (97), e da Rússia (98), e sucumbiu ao ataque especulativo contra o real, no início de 1999, desvalorizando a moeda. Nesta última ocasião, o país tinha reservas de apenas 35 bilhões de dólares – no auge da crise, o mercado brasileiro perdia 1 bilhão por dia. Desta vez, o cenário é bem diferente: o país tem dólares de sobra e o drama da dívida externa faz parte do passado. Segundo o Banco Central, o Brasil tem quase 160 bilhões de dólares de reserva que podem ser injetados no mercado para conter a fuga de capitais. O país, portanto, não vai quebrar.

topo

11. Por que o dólar sobe quando a bolsa cai?

De forma simplificada, o que acontece é o seguinte: quando o mercado de ações passa por um período de instabilidade, o valor dos papéis sobe e desce imprevisivelmente. Como não sabem se a cotação das ações que possuem vai subir ou descer, os investidores preferem comprar dólares e desfazer-se dos papéis. O dólar é um investimento muito mais seguro, já que a moeda americana não tem a mesma chance de se desvalorizar do que as ações de uma empresa – que pode, por exemplo, falir e causar prejuízos enormes. Quando os investidores tiram dinheiro da bolsa – o que provoca sua queda – muitos correm para comprar dólares. A alta procura eleva a cotação da moeda americana.

topo

12. É possível uma nova onda de desemprego?

Ondas de desemprego estão normalmente associadas a cenários de recessão econômica mais graves, quando o nível de produção cai e as empresas costumam dispensar parte de sua mão de obra para diminuir os prejuízos. Pelo menos por enquanto, não é caso desta crise. Mesmo que a economia dos Estados Unidos venha a se retrair como prevêem os analistas – o que com certeza provocará uma redução do crescimento brasileiro – a situação no país é estável, e as variações na taxa de desemprego devem continuar leves, para cima e para baixo.

topo

13. É seguro investir em ações nesse período?

Sim. Diante da crise, os analistas não se arriscam a prever uma data para o fim da oscilação das bolsas, embora muitos apostem que ela se estenderá por boa parte de 2008. Isso não significa, no entanto, que a bolsa transformou-se da noite para o dia em território restrito a grandes jogadores e alguns poucos entendidos, como já foi um dia. Mesmo com as turbulências, segue sendo seguro investir no mercado de ações - mas, mais do que nunca, deve se esperar retorno a longo prazo, quando os efeitos mais graves da crise já tiverem passado e o mercado recuperar a tendência de alta. Em 2007, mesmo com momentos de fortes perdas, o índice Bovespa, principal da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou valorização de 43,6%. No futuro próximo, a turbulência pode reduzir um pouco esses ganhos - mas eles deverão se manter acima de outros investimentos. Outro argumento dos analistas para manter os investimentos: a bolsa brasileira está barata em termos internacionais.
Para quem já tem dinheiro em papéis, o mais importante é não sair - a regra é ter cautela, já que voltar para o mercado depois, em épocas de alta, pode sair muito mais caro. Recomenda-se também que o investidor fique de olho nas pechinchas que surgem com a crise. Neste cenário, muitos estrangeiros vendem ações de empresas saudáveis e derrubam sua cotação. A longo prazo porém, elas podem se valorizar e beneficiar quem comprou-as na baixa. Diversificar as apostas também é indicado para tempos de bolsa volátil - eventuais perdas com uma companhia podem ser compensadas com ganhos em outras. Por fim, o investidor da bolsa deve avaliar o desempenho de sua aplicação em particular: a variação das ações que estão no fundo escolhido não vai ser necessariamente igual à do Ibovespa, que segue as 64 ações mais negociadas nos pregões da bolsa. Para se ter uma idéia, no início de 2008, já havia cerca de 450 empresas com papéis na Bovespa.

topo

O DICIONÁRIO DA CRISE

Toda crise econômica populariza termos e expressões
próprios do mercado financeiro. Não é diferente agora

PRIME
Em inglês, o melhor. No mercado de crédito, é a classificação conferida aos clientes mais confiáveis, de primeira linha

SUBPRIME
Clientes de segunda linha, menos confiáveis. Os juros cobrados são maiores, assim como o risco de calote

MORTGAGE
Hipoteca. No setor imobiliário, serve para garantir o financiamento imobiliário

SUBPRIME MORTGAGES
Hipoteca nos financiamentos para clientes de segunda linha

EMPRÉSTIMOS NINJA
Concedidos a pessoas sem renda, emprego ou bens (No INcome, Jobs or Assets)

CDOs (Collateralized Debt Obligations)
Na tradução literal, "títulos que têm dívidas como garantias". Por meio deles, os bancos pulverizaram o risco de calote no setor imobiliário para milhões de investidores

FUNDOS HEDGE
São fundos para grandes investidores que prometem rentabilidade bem superior à dos títulos americanos. Investem em qualquer tipo de ativo, desde café do Vietnã até títulos da Eletrobrás. Atualmente estão entupidos de CDOs de péssima qualidade

CREDIT CRUNCH
Forte contração de crédito, um cenário em que nem os bons pagadores conseguem obter novas linhas de financiamento

domingo, 14 de setembro de 2008

Compressor explode e mata borracheiro em Caetité

A explosão de um compressor de ar matou na hora o borracheiro Sinvaldo Miranda Silva, 41 anos, que residia na rua Ronaldo Ferreira da Silva, centro da cidade de Caetité. A tragédia aconteceu na Borracharia São Cristóvão, no Bairro Mulungú, onde a vitima trabalhava.
Segundo informações, Ronaldo foi desligar a maquina, pois a mesma estava sem a válvula de desligamento automático, momento em que ocorreu a explosão, causando-lhe morte instantânea. O impacto foi tão grande que dilacerou o corpo do borracheiro e a explosão foi ouvida numa distancia considerável.
No pronto de Caetité foi feito exame cadavérico, para emissão do laudo.
Não se sabe, se será feita uma perícia, pois há informações de que o compressor causador da tragédia tem mais de 20 anos de uso, enquanto o aconselhável é no Maximo 5 e a válvula que poderia ter evitado o acidente custa menos de R$ 20,00

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

TRÊS PASTORES SÃO FLAGRADOS PELA POLÍCIA MINEIRA COMPRANDO CRACK


Três pastores evangélicos foram presos em flagrante, pela PM, comprando crack, numa "boca-de-fumo". Os pastores estavam numa BMW, e o que dirigia é inabilitado. A prisão aconteceu de madrugada, durante ronda da PM, num bairro de Coronel Fabriciano, a 575 quilômetros de Montes Claros. De acordo com os policiais, três dos quatro acusados afirmaram serem pastores da igreja "Deus é Amor" das cidades de Açucena, Nanuque e Santana do Paraíso, no Vale do Rio Doce. O quarto acusado seria o traficante que vendeu a droga. No carro de luxo dos pastores, foram encontradas 10 pedras de crack, 270 reais em dinheiro e vinte mil em guaranis, moeda paraguaia. Os pastores foram indiciados por uso de droga, mas responderão o processo em liberdade. O traficante ficou preso.

ASSALTO EM PLENA LUZ DO DIA PRATICADO POR MOTOQUEIROS NO VOMITAMEL.

Oscarino Ribeiro Guimarães, residente à rua Vieira de Melo, 680 - Bairro Vomitamel, contou que quando passava pela rua Visconde de Ouro Branco no mesmo Bairro, por volta das 17:30h desta quarta-feira (10/09), surgiram dois elementos, um moreno forte, o outro magro e branco, estatura mediana, os quais estavam em uma motocicleta, de cor azul, abordaram-lhe mandou que abaixasse a cabeça e logo o carona, que estava com algum objeto na mão que não deu para identificar, tirou do bolso da sua calca a quantia de R$ 72,00 e fugiram.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ACIDENTE MATA CANDIDATO A PREFEITO DE CIDADE BAIANA

Uma colisão entre um ônibus da empresa Novo Horizonte e uma carreta com biodiesel causou duas mortes e deixou uma pessoa gravemente ferida.
O acidente ocorreu na noite de sábado (6), no km-737 da BR-242, quando, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista da carreta bateu no ônibus após cair em um buraco e perder o controle do veículo.
Os passageiros do ônibus Adenizar Delgado das Chagas, 56 anos, vice prefeito da cidade de Wanderley, a 885 km de Salvador e candidato a prefeito pelo partido dos trabalhadores, e Durvalina Pereira de Santana, 67 anos, morreram na hora. O motorista da carreta, Marcos Samuel Pereira, 34 anos, teve lesões graves.
Vinte pessoas estavam no ônibus que fazia a linha Wanderley-Goiânia. O condutor do veículo da Novo Horizonte teve lesões leves

Finais dos Jogos Abertos começam na quinta


Na próxima quinta-feira (11) começam as finais dos Jogos Abertos do Interior, edição 2008. Estão confirmados como sedes das disputas os municípios de Lauro de Freitas, Camaçari e Salvador.
Noventa cidades prestigiaram os nove Zonais/Classificatórios já realizados, além de mais de 5 mil atletas, que disputaram 497 jogos.
Agora, de forma inédita, vão participar da etapa final os 40 municípios classificados nas modalidades de Basquete, Futsal, Handebol e Voleibol. Além dessas equipes coletivas, também estarão em ação os atletas das modalidades individuais (Atletismo, Ginástica Rítmica, Judô e Natação).
Nas finais, estarão se enfrentando as equipes campeãs e algumas convidadas que conquistaram a condição de finalistas. As disputas de Futsal, Voleibol, Ginástica Rítmica e Atletismo serão em Camaçari. As de Basquete, Handebol e Judô, em Lauro de Freitas. A natação, na Piscina da Vila Olímpica da Fonte Nova, em Salvador.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Velório de Waldick Soriano reúne fãs e familiares


Com 20 minutos de atraso, o corpo do cantor baiano Waldick Soriano chegou às 18h20 desta quinta-feira (4) à Câmara Municipal dos Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia, no Centro da cidade. O músico morreu aos 75 anos de câncer, por volta das 5h30 desta quinta, no Instituto Nacional do Câncer (Inca), onde estava internado desde o fim de semana.
Os fãs poderão prestar uma última homenagem ao cantor na sexta-feira (5), a partir das 7h. O enterro, segundo a filha dele, Walquíria, deverá ser realizado na sexta-feira (5), às 14h, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.
Cerca de cem pessoas, entre fãs, amigos e familiares se despediram do músico, conhecido por suas canções românticas. Mas o legado de Waldick Soriano não fica só na cultura. É o que garante Oneida Di Loretto, de 54 anos, filha adotiva do músico, que diz ter aprendido muito com o pai e que sua vida profissional é dedicada a ele.
“Meu pai foi um grande homem, muito mais do que aparentava ser diante das câmeras. Foi graças a ele que eu construí a minha vida e que consegui traçar o meu futuro. Se não fosse por ele, eu poderia estar nas ruas, embaixo de marquises. Com ele aprendi a trabalhar, a respeitar e a valorizar a vida”, disse a filha.
Desde cedo, muitos fãs já faziam fila do lado de fora da Câmara para darem o último adeus ao artista. Um deles era o aposentado Maury Alves Barrios, de 70 anos. Segundo ele, a admiração por Waldick Soriano começou ainda na juventude.
“As músicas do Waldick foram a trilha sonora da minha vida. O seu romantismo e sua humildade sempre foram os pontos fortes de seu trabalho. O Brasil perde hoje um grande nome da Música Popular Brasileira. Tenho certeza que, de onde ele está, vai estar nos brindando com suas canções todos os dias”, declarou o fã.

Presos usam sabão durante tentativa de fuga

Policiais impediram que 45 presos fugissem do Complexo Policial de Jequié, a 366km de Salvador. O plano de fuga foi descoberto durante uma revista realizada por agentes da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.
Os detentos estavam ocultando os buracos, abertos na laje, com sabão, massa de pão e restos de alimentos. Segundo o delegado Joaquim José Pereira de Souza, coordenador da 9ª Coorpin, seis detentos, considerados mentores do plano foram transferidos para o Conjunto Penal de Jequié.
O plano começou a ser executado durante a noite, quando os detentos que ocupavam o Anexo II serraram as grades do teto do pátio central da carceragem. Em seguida, quebraram uma laje de concreto, mas a intensa movimentação no xadrez chamou a atenção dos agentes de plantão e o plano acabou sendo descoberto.
Atualmente, a carceragem do Complexo de Jequié é ocupada por 88 presos, entre homicidas, assaltantes, estelionatários e autores de outros tipos de delitos. Peritos do Departamento Polícia Técnica (DPT) fizeram a perícia do local.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

EM CANDIBA: ACIDENTE MATA MOTOCICLISTA QUE PARTICIPAVA DE CARREATA


Na noite de sábado dia 30 de agosto, um acidente ceifou a vida de um homem morador na zona rural de Candiba. Celsino Barbosa Rodrigues, residente na fazenda Periquito, segundo informações, participava de uma carreata política de um candidato a prefeito, quando perdeu o controle da motocicleta em que conduzia, vindo a cair. A vitima não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Grupo londrino vai investir no Vale do Iuiu

Guanambi recebeu nesta sexta-feira dia 29, a visita do inglês Stove Douty, Diretor da Global Business – DA – BP – Fuelcrops, Diretor de Empresa que lidera a produção de Biodisel na Índia. Ele esteve acompanhado do Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso Mike Lu, visitando o Vale do Iuiu a convite do prefeito de Guanambi Nilo Coelho.Na residência do Prefeito, eles se reuniram com Nilo e o Empresário Luiz Carlos Fernandes. Mike Lu elogiou a iniciativa do convite e destacou que “as terras do Iuiu são fortes e propícias para o investimento já planejados pela Empresa Londrina e que Nilo Coelho, não só como liderança política, mas como Empresário e pioneiro em acreditar no Pinhão Manso como matéria-prima do Biodosel.O Empresário Luiz Carlos ressaltou que a presença de uma Empresa deste porte como parceiro, recoloca o Vale do Iuiu como grande pólo produtor. O Deputado Estadual Luiz Augusto, afirmou que a “visita demonstra a preocupação do Prefeito Nilo Coelho em atrair grandes grupos para promover emprego e renda”.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Enem 2008 Preservação da Floresta Amazônica é tema de redação


Medidas que podem ser adotadas para a preservação da máquina de chuva, a floresta Amazônica, foi o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2008. Foram sugeridas três ações para manter essa máquina de chuva funcionando. O candidato deveria escolher somente uma das ações sugeridas e redigir um texto dissertativo.

As ações propostas foram a suspensão completa e imediata do desmatamento na Amazônia até a identificação de áreas exploráveis de maneira sustentável; o pagamento a proprietários de terras para que deixem de desmatar a floresta, utilizando-se recursos financeiros internacionais; o aumento da fiscalização e a aplicação de pesadas multas àqueles que promoverem desmatamentos não-autorizados. O participante deveria ressaltar as possibilidades e as limitações da ação escolhida.

Nos anos anteriores, as propostas de redação abordaram temas diversos. Energia e meio ambiente foram os mais lembrados nesses dez anos de Enem. De 1998 até 2007, os temas explorados foram Cidadania e economia (1998); Energia e meio ambiente (1999); Transformação de energia e água (2000); Preservação ambiental (2001); Consciência política e ambiental (2002); Violência urbana e ambiental (2003); A importância da informação e da liberdade de expressão (2004); Exploração humana e ambiental (2005); Importância da compreensão textual e energia (2006); e Discussão das diferenças (diversidade) e energia alternativa (2007).

Além da redação, os alunos devem responder a 63 questões objetivas de múltipla escolha, que abrangem várias áreas de conhecimento. O estudante tem cinco horas para a realização do exame.