segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Alterada para 7/11 data da audiência pública em Caetité

Por motivos técnicos e organizacionais, a data da audiência foi alterada para 7 de novembro, às 18, no auditório da Rádio Educadora Santana de Caetité.

Foi alterada para sexta, 7 de novembro, às 18h, no auditório da Rádio Educadora Santana de Caetité, a audiência pública que será realizada no município. O objetivo é ouvir a comunidade local e discutir assuntos sobre a extração de urânio pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) na unidade de concentração do produto na cidade, localizada a 757 km de Salvador.

A audiência seria realizada um dia antes, na quinta-feira, 6 de novembro, mas por motivos técnicos e organizacionais teve a data alterada para o dia seguinte. O evento é promovido pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) que estará representado pelos procuradores da República Flávia Galvão Arruti, da Procuradoria da República em Guanambi, e Ramiro Rockenback, do ofício de meio ambiente do MPF/BA.

Além da população, foram convidados a participar do evento o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem), Odair Dias Gonçalves, representantes do Movimento Paulo Jackson e da organização ambientalista Greenpeace.

Confira as alterações:

O quê: audiência pública
Quando: sexta-feira, 7 de novembro de 2008, às 18h
Local: auditório da Rádio Educadora Santana de Caetité
Endereço: Av. Dom Manuel Raimundo de Mello, 607 - Bairro São José, Caetité-BA


Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República na Bahia



INB Caetité - Mineração e Beneficiamento de Urânio

Na Bahia, a sudoeste do Estado, próximo aos Municípios de Caetité e Lagoa Real, está situada uma das mais importantes províncias uraníferas brasileiras.



Suas características - teor e dimensão de reservas estimadas em 100.000 toneladas, exclusivamente de urânio, sem outros minerais de interesse associados - foram determinantes na opção da INB por sua exploração. Esta quantidade é suficiente para o suprimento da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (usinas Angra I, II e III) por 100 anos e a continuidade das atividades de pesquisa e prospecção pode aumentá-la substancialmente.

Com capacidade de produção de 400 toneladas/ano de concentrado de urânio, a meta da INB para os próximos anos é a sua duplicação para 800 toneladas/ano.

Esta unidade de beneficiamento de minério de urânio é um empreendimento mínero-industrial modular, concebido com a finalidade de promover o aproveitamento do urânio em cerca de 33 ocorrências que compõem a reserva, atualmente conhecida.

O PROCESSO

britagem O processo de beneficiamento do minério de urânio é o de lixiviação em pilhas (estática). Depois de britado, o minério é disposto em pilhas e irrigado com solução de ácido sulfúrico para a retirada do urânio nele contido.

Esta técnica dispensa fases de moagem, agitação mecânica e filtração, permitindo, além de uma substancial redução nos investimentos, uma operação a custos menores, em face do reduzido número de equipamentos e unidades operacionais envolvidos. A concentração do urânio é realizada pelo processo de extração por solventes orgânicos, seguida da separação por precipitação, secagem e acondicionamento em tambores.


No aspecto ambiental, a ausência de rejeitos sólidos finos evita a necessidade de barragens para sua contenção, minimizando desta forma os impactos já reduzidos; e também, pela menor utilização de insumos químicos. No projeto destaca-se a possibilidade de reciclagem - retorno total dos efluentes líquidos ao processo, garantindo a ausência de liberação destes para o meio ambiente.