quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Alfredo Tranjan Filho e Jan Slezak Participam de encontro em Salvador

Na próxima segunda feira (24) terá início em Salvador (BA), o Encontro Regional sobre Prospecção, Exploração e Técnicas de Produção de Urânio Considerendo Aspectos Ambientais. O evento, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo vinculado à Organização das Nações Unidas, reunirá mais de 40 técnicos da América Latina e de entidades e empresas brasileiras do setor nuclear e de mineração, como: Indústrias Nucleares do Brasil, Comissão Nacional de Energia Nuclear, Companhia Brasileira de Recursos Minerais e Instituto de Radioproteção e Dosimetria.O encontro, que se realizará no Hotel Pestana, será aberto às 10 horas pelo presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho e pelo representante da AIEA, Jan Slezak. A abertura do encontro é aberta à imprensa.De acordo com a programação, as reuniões técnicas acontecerão até a quarta feira (26) Na quinta feira (28) os participantes do evento viajam a Caetité, onde conhecerão as atividades da unidade de mineração e beneficiamento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil, a única mina de urânio em operação em toda a América Latina.

País é campeão em mortes violentas

0O Brasil ocupou o primeiro lugar em mortes violentas no estudo comparativo entre 11 países realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).
A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (19) e apontou, na análise da proporção estimada de mortes por danos intencionais, que a violência foi a causa de 4,69% das mortes ocorridas nos anos de 2002 a 2003.
Esse índice é praticamente o dobro de todos os outros países pesquisados: África do Sul, México, Argentina, Índia, China, Rússia, Espanha, Alemanha, Finlândia e Estados Unidos.
“Quando vemos as mortes causadas por danos intencionais, verificamos que o índice no Brasil é praticamente o dobro de qualquer outro país. Não chega a ser o dobro da África do Sul, um país que teve apartheid. A violência, segundo dados da Organização Mundial de Saúde é algo que está produzindo uma verdadeira destruição do ponto de vista da sociedade brasileira”, avaliou o diretor do Ipea no Centro Internacional de Pobreza, o pesquisador Milko Maltijascic.
Esse dado refere-se à violência externa exclusivamente. Não inclui, por exemplo, danos auto-imputados, ou seja, suicídio, que no Brasil, de acordo com dados da OMS, representa um índice muito abaixo dos demais países. O índice também não inclui as mortes no trânsito.
“É a violência externa, ou seja, a violência de um contra o outro. O índice de suicídio é baixo, ou seja, o brasileiro quer viver. Não está querendo se matar não”, definiu Maltijascic.
A África do Sul, país que ocupou o segundo lugar na questão da violência, apresentou índice, nesse mesmo período, de 2,84%. Em países desenvolvidos como a Finlândia, a Alemanha e os Estados Unidos, os índices de mortes por violência ficou em 0,34%, 0,07 % e 0,65% respectivamente.
O estudo Desenvolvimento e Experiências Internacionais Comparadas apontou ainda que o Brasil apresenta índices de mortes por doenças típicas tanto de países desenvolvidos, quanto de países pobres.
“O Brasil é um caso interessante. Ao mesmo tempo em que tem um perfil de saúde de países em desenvolvimento, já apresenta vários sintomas de países desenvolvidos. O Brasil, com isso, tem todos os desafios a enfrentar”, alertou Maltijascic.
O estudo apontou ainda a dramática situação de países como a África do Sul e Índia que sofrem com altíssimos índices de infecção por Aids. “No caso de doenças causadas por parasitas e infecciosas, se pegarmos a África do Sul, temos um índice de 59% e temos a Índia com 20%. Um em cada três sul-africanos tem aids. Isso certamente diminui a esperança de vida saudável do país. São dados que estão fazendo recuar a qualidade de vida desses países”, avaliou Maltijascic.

Homem morre após atacar PM e fazer um refém

Tiroteio, perseguição e morte em uma avenida movimentada de Salvador, na manhã desta quarta-feira (19). Segundo a polícia, um homem tentou assaltar um policial e acabou morrendo baleado. O policial e uma mulher ficaram feridos.
Tudo começou em frente a uma agência bancária na Avenida San Martin, perto do Largo do Tanque. Segundo a polícia, o assaltante em uma moto tentou aplicar o golpe da saidinha bancária, mas a vítima, um policial militar que também estava de moto reagiu a tiros e houve perseguição. Num cruzamento, na Avenida Barros Reis, o assaltante rendeu um outro motociclista e o fez refém.
Na delegacia, o motociclista, que prefere não se identificar, contou como tudo aconteceu. 'Ele [o assaltante] já baleado, só fez me pegar pelo pescoço, botar a arma na minha cabeça e metendo-lhe tiro pra trás. Quando eu consegui parar a moto, que ele caiu. Mesmo assim, os policiais chegando e ele metendo-lhe tiro nos policiais', conta.
O assaltante foi levado para o Hospital Ernesto Simões, mas morreu no início da tarde.
O policial e uma mulher que o acompanhava também ficaram feridos e foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE). Telma Cristina Ferreira Lima está fora de perigo e o policial militar Ivan Carlos Santos Leite foi submetido a uma operação. O assaltante ainda não foi identificado.