quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

TSE marca novas eleições para prefeito em 14 municípios

As eleições suplementares para prefeito e vice já estão marcadas em 14 municípios que tiveram o pleito de 2008 anulado. Nesses municípios, os candidatos eleitos com mais de 50% dos votos válidos tiveram seus registros de candidatura indeferidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o TSE, a maioria dos indeferimentos do registro foi por causa da rejeição das contas do candidato. Já estão com novas eleições marcadas os seguintes municípios:

Dia 25 de Janeiro: Pimenteiras, no Piauí, e Joselândia, no Maranhão.
Dia 8 de fevereiro: Nossa Senhora da Glória, em Sergipe, e Lagoa Grande, Caetés e Pombos, em Pernambuco.
Dia 15 de fevereiro: Japurá, no Amazonas, e São José do Sabugi, na Paraíba.
Dia 1º de março: Patu, no Rio Grande do Norte, e Amajarí, em Roraima.
Dia 8 de março: São José da Laje, Porto das Pedras, Porto Real do Colégio e Estrela, em Alagoas.

Fonte: Agencia Brasil

INGÁ realiza novas análises e não encontra contaminação nas águas de Caetité

A nova análise realizada nas águas superficiais do entorno da empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município de Caetité, no sudoeste da Bahia, não detectou a presença de urânio nem contaminação radioativa em nenhum dos seis pontos coletados.

As coletas foram feitas pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, através de convênio com o Senai/Cetind, dentro do programa Monitora, na primeira quinzena de dezembro, e a análise dos resultados foi concluída na primeira quinzena deste mês.

Segundo o coordenador de Monitoramento do Ingá, Eduardo Topázio, foram repetidas as coletas em quatro pontos analisados na campanha de outubro e acrescentados dois novos locais. "Os novos postos de análise foram demandados pela própria população, por serem bastante utilizados pelos moradores", explicou.

As coletas das águas para análise foram realizadas em 11 de dezembro. A captação aconteceu na torneira pública da praça do povoado de Juazeiro, na Barragem de Águas Claras, na barragem do povoado de Buracão, no poço de captação de água para abastecimento do povoado de São Timóteo, na Lagoa de São Timóteo e no Poço João Criolo.

A primeira coleta e a análise das águas superficiais e subterrâneas em Caetité foram feitas pelo Ingá e pelo Senai/Cetind em outubro de 2008, quando foi detectada a presença de urânio acima dos padrões permitidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e pelo Ministério da Saúde em um dos sete pontos analisados.

Mas na coleta desta nova campanha a equipe de monitoramento do órgão não conseguiu colher amostras de água do mesmo local (poço 67), pois este estava lacrado e não foi liberado pelo proprietário. Em nenhum dos seis pontos foi detectada nem urânio e nem radioatividade.

Ações do governo estadual

O monitoramento das águas em Caetité faz parte de uma série de ações adotadas pelo governo estadual, após denúncias de contaminação por urânio nas águas da região, feitas pela ONG Greenpeace, e a constatação da presença do metal no poço 67, em análise realizada pelo Ingá e Senai/Cetind.

O acompanhamento da situação está sendo feito por um grupo gestor do governo, formado por representantes da Secretaria do Meio Ambiente (Ingá, Cerb e IMA), pela Secretaria da Saúde (Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde), pela Embasa e pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Coordenação Estadual de Defesa Civil).

Além dos monitoramentos constantes que o Ingá passou a realizar, o órgão incluiu alguns pontos da região no programa Monitora, que analisa a qualidade da água dos principais rios da Bahia. A instituição realiza também a avaliação sobre o fluxo da água subterrânea a partir do mapeamento geológico para descobrir a origem da contaminação.

O Ingá está trabalhando ainda no cadastramento dos poços existentes na região, na identificação do tipo de uso da água da população local para fazer o cruzamento dos dados existentes e no mapeamento da geologia do local para investigar a existência do urânio na água e identificar todos os riscos para uma avaliação mais precisa da qualidade da água.



Agecom