sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Velório de Waldick Soriano reúne fãs e familiares


Com 20 minutos de atraso, o corpo do cantor baiano Waldick Soriano chegou às 18h20 desta quinta-feira (4) à Câmara Municipal dos Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia, no Centro da cidade. O músico morreu aos 75 anos de câncer, por volta das 5h30 desta quinta, no Instituto Nacional do Câncer (Inca), onde estava internado desde o fim de semana.
Os fãs poderão prestar uma última homenagem ao cantor na sexta-feira (5), a partir das 7h. O enterro, segundo a filha dele, Walquíria, deverá ser realizado na sexta-feira (5), às 14h, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.
Cerca de cem pessoas, entre fãs, amigos e familiares se despediram do músico, conhecido por suas canções românticas. Mas o legado de Waldick Soriano não fica só na cultura. É o que garante Oneida Di Loretto, de 54 anos, filha adotiva do músico, que diz ter aprendido muito com o pai e que sua vida profissional é dedicada a ele.
“Meu pai foi um grande homem, muito mais do que aparentava ser diante das câmeras. Foi graças a ele que eu construí a minha vida e que consegui traçar o meu futuro. Se não fosse por ele, eu poderia estar nas ruas, embaixo de marquises. Com ele aprendi a trabalhar, a respeitar e a valorizar a vida”, disse a filha.
Desde cedo, muitos fãs já faziam fila do lado de fora da Câmara para darem o último adeus ao artista. Um deles era o aposentado Maury Alves Barrios, de 70 anos. Segundo ele, a admiração por Waldick Soriano começou ainda na juventude.
“As músicas do Waldick foram a trilha sonora da minha vida. O seu romantismo e sua humildade sempre foram os pontos fortes de seu trabalho. O Brasil perde hoje um grande nome da Música Popular Brasileira. Tenho certeza que, de onde ele está, vai estar nos brindando com suas canções todos os dias”, declarou o fã.

Presos usam sabão durante tentativa de fuga

Policiais impediram que 45 presos fugissem do Complexo Policial de Jequié, a 366km de Salvador. O plano de fuga foi descoberto durante uma revista realizada por agentes da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.
Os detentos estavam ocultando os buracos, abertos na laje, com sabão, massa de pão e restos de alimentos. Segundo o delegado Joaquim José Pereira de Souza, coordenador da 9ª Coorpin, seis detentos, considerados mentores do plano foram transferidos para o Conjunto Penal de Jequié.
O plano começou a ser executado durante a noite, quando os detentos que ocupavam o Anexo II serraram as grades do teto do pátio central da carceragem. Em seguida, quebraram uma laje de concreto, mas a intensa movimentação no xadrez chamou a atenção dos agentes de plantão e o plano acabou sendo descoberto.
Atualmente, a carceragem do Complexo de Jequié é ocupada por 88 presos, entre homicidas, assaltantes, estelionatários e autores de outros tipos de delitos. Peritos do Departamento Polícia Técnica (DPT) fizeram a perícia do local.