sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Amavale reúne prefeitos na cidade de Caetité

O grande desafio do novo gestor que assumiu este mês de janeiro é dar continuidade ao que já vem sendo feito de bom nas prefeituras. E o que está equivocado, errado, mudar para melhor. E esse desafio é no sentido de enfrentar uma situação concreta: conciliar demanda popular, porque a prefeitura é o único dos três entes públicos do Brasil (União, Estado e municípios) que está junto ao cidadão. Há um ditado que diz que o cidadão nasce, vive e morre no município.
Então o cotidiano do cidadão está ligado intrinsecamente à prefeitura. Ele visualiza, consegue detectar de uma maneira mais concreta e efetiva o que é prefeitura. Estados e União são entes mais abstratos, mais distantes. A vida pública existe para o embate e busca permanente do interesse coletivo. O poder político nasce das necessidades e carências de um povo. O cidadão que vai ter acesso à prefeitura busca melhor saúde, educação, segurança, transporte.
Compete aos prefeitos dar integral atenção aos problemas de suas comunidades, e que certamente não são poucos. A questão da saúde deve receber tratamento prioritário na maioria dos municípios. Mas as carências são muitas e estão interligadas, a começar pelo saneamento básico e pela educação que são fatores de boas e más condições de saúde.
A Associação dos Municípios da Serra Geral e Vale do São Francisco (Amavale) em parceria com a UPB vão realizar um encontro com prefeitos hoje, a partir das 8h no Cine Teatro Anísio Teixeira, no município de Caetité para orientar os novos gestores.
Para atacar em várias frentes, como é necessário, os prefeitos devem concentrar o foco de suas ações nas contas públicas. E só faz uma gestão eficiente quem consegue gastar menos do que arrecada. Austeridade, portanto, é a palavra-chave para quem pretende administrar bem em tempo de dificuldade. Os postos de Saúde eram do Inamps (antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) ou eram do governo do Estado. E hoje é o inverso: qual é a saúde que não é fornecida pela prefeitura? O remédio, o médico, está tudo ali junto à prefeitura, o município assumiu. E aí o que aconteceu? O Brasil nos últimos anos passou para a prefeitura a saúde e não passou os recursos de uma maneira equânime.
E isso acontece em todas as áreas: habitação, transporte e merenda escolar, saneamento. Então o desafio é conciliar a demanda do cidadão com o que a prefeitura pode fazer, sempre voltando na questão de arrecadação: sem financiamento não consegue fazer nada.

Fonte: iguanambi