quinta-feira, 7 de maio de 2009

Funcionários da Coelba entram em greve em todo o estado

Uma manifestação dos funcionários da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) deixa lento o tráfego de veículos na avenida Paralela, na manhã desta quarta, 6, na altura de Narandiba. Segundo Regino Marques, presidente do Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia), os funcionários entram em greve por tempo indeterminado em protesto contra a perda do plano de saúde próprio da empresa.

De acordo com o presidente do Sinergia, a empresa retirou o
benefício que os funcionários tinham há mais de 23 anos, descumprindo acordo coletivo que havia sido feito. Regino afirma ainda que cerca de 80% dos trabalhadores estão parados, mas que, por conta da chuva, o comando flexibilizará o atendimento de emergência para evitar mais transtornos para a população.

Atualmente, a Coelba possui 1,4 mil trabalhadores em todo estado. A direção do sindicato vai formar uma comissão para discutir com a Coelba um acordo operacional para os dias de greve. Segundo Regino, trabalhadores e empresas estão reunidos já nesta manhã para discutir uma proposta de acordo.

A assessoria da empresa ressalta que, de acordo com a legislação vigente, por ser atividade de caráter essencial, a distribuição de energia elétrica não pode ser interrompida. A Coelba garante que todos os serviços da concessionária continuarão funcionando normalmente, inclusive o atendimento à população.

Quanto à questão do plano de saúde, a empresa esclarece que, devido às dificuldades que vinham sendo enfrentadas na administração do Plano Saúde Coelba, a exemplo da arrecadação insuficiente frente às despesas, visando a maior eficiência e profissionalização na administração do Plano, tornou-se necessária a atuação de empresa especializada neste serviço. Com isso, a alteração foi realizada para garantir a sustentação da Assistência
Médica e Odontológica a todos os usuários titulares e seus dependentes, face ao reduzido poder de negociação das empresas de autogestão no mercado.

Fonte: A Tarde